Anitta, de 30 anos de idade, contou em seu Instagram secundário que faz skincare com um creme que usa seu próprio sangue na formulação. Após a repercussão do assunto, a cantora voltou à rede social, nesta quarta-feira (7), para dizer que a técnica não é novidade.

“Bombei! Vi umas pessoas falando: ‘ai, meu Deus’. Todo mundo faz isso nos Estados Unidos, não sei no Brasil. Vi gente falando que no Brasil é proibido, vi gente falando que no Brasil tem e é baratinho. É superfamoso. Agora, vou dar Google em outra coisa que seja trend para eu fazer”, brincou.

À Quem, o dermatologista Igor Manhães, da clínica Les Peaux, disse que o tratamento com creme facial feito com o plasma sanguíneo — também chamada de Plasma Rico em Plaquetas (PRP) — é proibida entre os médicos pelo Conselho Federal de Medicina (CFM).

“A infusão de plasma rico em plaquetas consiste em um procedimento médico. Ou seja, depende de processo de regulamentação dos órgãos reguladores de cada país: FDA ou Anvisa. Apesar de aqui no Brasil temos aprovação de uma gama maior de procedimentos que nos Estados Unidos, o PRP já foi aprovado lá e não aqui. Isso se dá por processo burocrático que, às vezes, é influenciado pela indústria farmacêutica. Lembrando que aqui falamos do procedimento médico de prática injetável, diferente da aplicação tópica do plasma”, explicou.

POR: Revista Quem/TNH-1
FOTO: Reprodução/Instagram