Fiéis e representantes da comunidade católica e eclesiástica se reuniram nesta quinta-feira (8), na Catedral Metropolitana, no Centro, em Maceió, para a realização missa solene de Corpus Christi.

A data é comemorada na segunda quinta-feira depois do domingo de Pentecostes e celebra o Santíssimo Sacramento do Corpo e Sangue de Jesus Cristo. Durante a homilia, o arcebispo metropolitano, Dom Antônio Muniz, relembrou o sentido da festa. “A tradição da Igreja faz um corte da instituição da Eucaristia e traz para hoje a celebração do Corpo e Sangue de Cristo. A quinta-feira da Semana Santa nos prepara para este dia”, colocou o arcebispo.

“Quando Jesus institui a Eucaristia, usa o verbo ‘ser’ e diz: isto é o meu corpo. Isto é meu sangue. Estas palavras formam o mistério da presença de Cristo em nosso meio.

Ele pontualiza na nossa fé, na nossa cabeça, o que cremos. Jesus não diz: esse pode ser, isso se parece. Ele afirma que foi, é e sempre será seu corpo”, completou. Dom Muniz relembrou que a Igreja reza nesta data pelo Papa Francisco que passou por uma cirurgia. A programação segue com adoração ao Santíssimo Sacramento das 10h30 às 16h.

A solene Procissão pelas ruas do Centro segue à Praça dos Martírios onde será celebrada a terceira missa do dia. No Santuário Eucarístico Arquidiocesano haverá uma Celebração Eucarística, às 12h.

O Setor Juventude da Arquidiocese está responsável pela confecção do tradicional tapete de Corpus Christi, que será feito ruas que passará o carro com o Santíssimo Sacramento, no seguinte Itinerário: Rua 2 de dezembro, Rua Oliveira e Silva, Praça Montepio dos Artistas, Rua Barão de Penedo, Praça Marechal Deodoro, Rua Cincinato Pinto, Rua Melo Morais e Praça dos Martírios.

Restauro da Catedral

Na ocasião, foi mostrado aos presentes uma parte do restauro do altar do Santíssimo Sacramento, fazendo parte de toda a reforma da Catedral que já entregou o altar de Nossa Senhora dos Prazeres, do Sagrado Coração de Jesus e de Nossa Senhora das Vitórias. “Ainda não está totalmente pronto, mas os fiéis e os apreciadores da cultura e das artes já podem vir olhar”, disse o metropolita sobre o altar de 1875.

POR: Rogério Costa/GAZETAWEB*Com Assessoria
FOTO: Pascom /Arquidiocese de Maceió