Os rins desempenham um papel vital em nosso organismo e merecem atenção especial quando se trata de cuidados com a saúde. Mas afinal, por que é tão importante cuidar desse órgão?

Segundo a coordenadora do curso de Nutrição da Anhanguera, Juliane Casas, cuidar dos rins é essencial para manter a saúde e equilíbrio do organismo. “Esses órgãos são responsáveis ​​por várias funções essenciais, como remover substâncias indesejáveis do sangue, regular a pressão arterial e diabetes, produzir vitamina D e hormônio, além de manter o equilíbrio hídrico do nosso corpo”, explica.

É importante ficar atento aos sinais de alerta que podem indicar problemas renais. “Sintomas como edema (inchaço), hipertensão arterial, diabetes, infecções urinárias de repetição e urina espumosa podem indicar um comprometimento da saúde dos rins. Caso a pessoa esteja com alguma destas condições, é fundamental que procure orientação médica e verifique a saúde dos rins”, orienta a especialista.

Ainda de acordo com a nutricionista, a hipertensão arterial e o diabetes são as principais causas de falência renal na população. Essas condições de saúde exigem cuidados extras para garantir uma qualidade de vida.

Para cuidar bem dos rins, a professora destaca dicas importantes. “Se a pessoa é diabética ou hipertensa, é essencial manter um controle adequado dessas patologias para manter os rins saudáveis, seguindo as orientações médicas e fazendo uso correto dos medicamentos prescritos. O acompanhamento médico regular também é fundamental para monitorar a saúde renal”.

Já se o indivíduo não possui nenhuma patologia, a coordenadora de Nutrição da Anhanguera ressalta algumas medidas importantes para manter os rins saudáveis. “Consuma água em quantidade adequada, mantenha um peso saudável, adote uma alimentação equilibrada e pratique atividades físicas. Evite o consumo excessivo de álcool e não fume”, aconselha.

A alimentação também desempenha um papel crucial na saúde renal. “Controle o consumo de sal e evite o excesso de proteína. Além disso, tome cuidado com a automedicação, especialmente o uso de anti-inflamatórios sem prescrição médica, pois isso representa um risco significativo para a saúde dos rins”, alerta Juliane.

Por fim, é importante ressaltar que a doença renal pode se manifestar de duas formas: aguda e crônica. “A forma aguda permite a possibilidade de reversão da função renal, enquanto a forma crônica ocorre quando há uma perda lenta e progressiva da função renal, sem chance de retorno”, finaliza a coordenadora.

Por Rafael Damas

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