Não é de hoje que a Organização Mundial da Saúde vem alertando sobre o risco no excesso do consumo de refrigerantes. Recentemente a entidade chegou a sugerir um aumento substancial nos impostos do produto, como forma de inibir a alta no consumo em nível global.

No Brasil a preocupação ronda os consultórios médicos desde a pediatria, até as idades mais avançadas. E não é para menos. Uma pesquisa coordenada pelo Instituto de Efectividad Clinica y Sanitária (IECS) mostrou o impacto para a saúde da ingestão de bebidas açucaradas artificialmente em toda América Latina apontou que cada brasileiro consome em média, 61 litros de bebida açucarada por ano e no mesmo estudo outro dado alarmante: de acordo com a mesma pesquisa, 2,2 milhões de pessoas estão com obesidade ou sobrepeso somente por causa deste consumo. No Brasil, os pesquisadores contaram com a colaboração do Vigitel, que é o sistema de pesquisa do Ministério da Saúde, feito por telefone.

O Excesso de refrigerante agrava ainda mais os casos de Esteatose Hepática.

Uma das preocupações com o consumo desenfreado de refrigerante está em uma doença traiçoeira e silenciosa: a Esteatose Hepática, ou excesso de gordura no fígado. Sem deixar sintomas em seus estágios mais iniciais, a Esteatose Hepática quando não curada pode evoluir para doenças mais graves, relacionadas ao coração, AVC ou até mesmo alguns tipos de câncer.

Um alerta recente foi dado por médicos e pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo. Segundo os especialistas, o acúmulo de gordura no fígado, causado pelo excesso de consumo de refrigerantes pode evoluir para uma cirrose, que é também um dos piores estágios do fígado em processo de Esteatose Hepática.

Laboratório paulista cria suplemento capaz de reverter a Esteatose Hepática.

Por Rafael Damas \ NOTÍCIAS AO MINUTO

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