O ano de 2023 apresentou algumas estatísticas positivas em relação à anteriores. De acordo com os dados da Serasa, o saldo de dívidas também reduziu, o Mapa de Inadimplência e Renegociação de Dívidas mostrou uma redução de 1,82% no número de endividados no estado. Entretanto, mais de 974 mil CPFs ainda estão em débito, totalizando cerca de R$4.178.925.291,64 em dívidas.

No último mês de 2023, a média de dividas por pessoa chegou a R$ 4.288,18, indicando uma diminuição de 5.4% ao mês anterior. No total, o valor das dívidas dos alagoanos teve uma queda de R$ 300 milhões em dezembro, já a inadimplência relacionada a cartões e bancos, diminuiu cerca de 3,54%.

Os dados nacionais de inadimplência no geral, registraram a segunda maior queda dos últimos anos, apenas Ceará e Goiás tiveram aumento. As maiores reduções ficaram por conta de Espírito Santo, Mato Grosso e Rondônia.

Em Alagoas, a faixa etária com maior índice de dívidas foi a de 41 a 60 anos (34%) seguida por pessoas de 26 a 40 anos (33,8%) e indivíduos acima de 60 anos (18,3%). Com relação aos setores das dívidas, a maior parte é com os bancos e cartões com 36,14%, seguidos por financeiras (22,59%), contas básicas de água, luz e gás (15,64%) e varejo (9,51%).

De acordo com o jornalista José Fernando, as dívidas foram muitas. “Meu nome não está sujo, mas não consegui passar um mês sequer sem dívidas durante o ano de 2023. A gente sempre acaba cobrindo um santo e descobrindo outro com os cartões, ou cheque especial e começa o ano seguinte com a promessa de amenizar as contas, mas já acabei de fazer outra dívida com menos de um mês em 2024”, contou o jornalista em entrevista ao jornal Extra.

“Tenho financiamento de imóvel, cartões de crédito e outras dívidas, mas quando paro para fazer as contas no final do mês vejo que o que realmente complica a situação são as contas do dia a dia que crescem sem que sejam notadas”, disse o jornalista com relação ao que considera as maiores dívidas.

No cenário nacional, também tivemos redução. O ano de 2024 inicia com queda consecutiva no número de consumidores que não conseguem pagar suas contas. Além disso, de acordo com o Mapa de Inadimplência e Renegociação de Dívidas da Serasa, houve em dezembro de 2023, a maior redução em três anos e meio e a segunda maior em cinco anos: queda maior, somente a de junho de 2020, de 1,2 milhão de pessoas.

*com informações do jornal Extra \ POLÍTICA ALAGOANA

Por Geovana Larissa Lima