Desde o início da vacinação contra a Covid-19 em Maceió, em 2021, a capital tem atingido bons índices de vacinação contra a doença, sendo considerada, inclusive, a capital que mais vacina no Brasil. Esse sucesso ocorreu graças a iniciativas inovadoras como os drive thrus da vacina em diversos pontos da cidade, pontos volantes em locais de grande circulação como shoppings e praias, e o ônibus da vacinação que percorreu diversos bairros levando imunização para a população.

Retrato disso é que a população adulta de Maceió se encontra com 72,17% totalmente imunizada contra a doença. Porém, um outro público preocupa, que são as crianças de 6 meses a menores de 5 anos (4 anos, 11 meses e 29 dias), que durante toda a vigência da campanha, iniciada em 2023 para esse público, atingiu somente 1,85% de imunização completa. Destes, apenas 16,81% tomaram a primeira dose e 8,34% a segunda. A meta do Ministério da Saúde é vacinar, ao menos, 90% das crianças dessa idade, que corresponde a 52.023.

Já em relação aos casos, de acordo com o último Boletim Mensal dos Casos de Covid-19 em Maceió, foram registrados 630 casos de Covid-19 em crianças menores de um ano e 2.899 casos na faixa etária de 1 a 9 anos, em 2024.

O secretário de Saúde de Maceió, Luiz Romero Farias, enxerga o cenário com preocupação. “A vacinação contra a Covid-19 é eficaz e é aplicada no intuito de prevenir infecções graves, hospitalizações, complicações e óbitos decorrentes da doença. Por isso, chamamos todos os pais, mães e responsáveis para levar as crianças até um ponto de vacinação para garantir sua dose e reforçar sua proteção. Vacina salva vidas”, reforça.

As crianças de 6 meses a menores de 5 anos (4 anos, 11 meses e 29 dias) devem tomar o imunizante da Pfizer Pediátrica (Baby) em um esquema vacinal composto por três doses. Para o início com esse público, a primeira dose deve ser tomada aos seis meses, a segunda aos 7 meses e a terceira aos nove meses. O intervalo recomendado é de quatro semanas entre a primeira e a segunda dose e oito semanas entre a segunda e a terceira.

POR: POLÍTICA ALAGOANA

Fonte – Jornal de Alagoas