Os medicamentos passarão a ficar mais caros a partir de hoje (1º) em todas as farmácias do Estado. O teto de reajuste para remédios para 2024 foi fixado em 4,5% pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), segundo informações do Ministério da Saúde (MS).

“O percentual não é um aumento automático nos preços, mas uma definição de teto permitido de reajuste”, alertou a pasta sobre o novo aumento que é o menor desde 2020.

Entenda como o reajuste é definido

A CMED utiliza uma fórmula específica para determinar o índice anual de reajuste dos preços dos medicamentos. Essa fórmula leva em consideração diversos fatores, como: a inflação das indústrias farmacêuticas ao avaliar a eficiência do setor, os custos não captados pela inflação, a exemplo do câmbio e tarifas de energia e a concorrência de mercado.

O objetivo da CMED é encontrar um equilíbrio entre garantir a sustentabilidade da indústria farmacêutica e proteger o consumidor de preços abusivos. Para 2024, o índice de reajuste dos preços dos medicamentos foi definido em 4,5%, coincidindo com a variação do IPCA no mesmo período.

O reajuste dos preços dos medicamentos busca acompanhar a inflação e garantir o acesso da população a medicamentos essenciais. A CMED atua para proteger o consumidor de preços abusivos, estabelecendo limites para os reajustes e monitorando o mercado.

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