Alagoas registrou 17.553 casos de dengue, dos quais 20 evoluíram a óbito, sendo sete em Maceió e um em cada um dos municípios de Atalaia, Viçosa, Porto de Pedras, Rio Largo, Maceió, União dos Palmares, Murici, Craíbas, Teotônio Vilela, Arapiraca, Belo Monte, Boca da Mata, São José da Laje e Pão de Açúcar.
Os dados são da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) e mostram a realidade da dengue no estado de janeiro até o último dia 18.
Também foram registrados 401 casos de chikungunya, com dois óbitos, sendo um em Maceió e um em Pão de Açúcar. Setenta e três casos de zika vírus, sem óbito. E 116 casos de Febre do Oropouche, também sem registros de óbitos.
Maceió registrou 7.710 casos prováveis de dengue de janeiro até o momento. Deste total, foram confirmados 6.897 casos, sete dos quais evoluíram a óbito. Os números representam um aumento de 231,27% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram confirmados 2.082 casos de dengue. Os números são da Secretaria Municipal de Saúde de Maceió.
Entre os bairros de maior incidência de dengue, estão o Centro, Bebedouro e Pajuçara.
Os elevados índices de casos de dengue no Estado podem estar relacionados à baixa procura pela vacina em Alagoas. Até ontem, conforme a Rede Nacional de Dados em Saúde, 26,5% do público-alvo foi contemplado com a primeira dose, o que corresponde a 33.194 pessoas. Já em relação à segunda dose, que deve ser ministrada três meses após a primeira, os dados apontam que 3.899 alagoanos foram imunizados.
A Sesau lembrou que a vacina contra a dengue em Alagoas está disponível para crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, 11 meses e 29 dias de idade, residentes em 29 municípios de Alagoas das I e VII Regiões de Saúde.
Por Valdete Calheiros – colaboradora / Tribuna Independente
Foto: Ascom SMS