Mais do que um momento de reflexão religiosa, a Páscoa também aquece o mercado com a venda de produtos típicos, como ovos de chocolate, vinhos, frutos do mar e pacotes de viagem. Em Maceió, a expectativa é que a data movimente cerca de R$ 35,7 milhões, de acordo com a pesquisa de Intenção de Consumo para a Páscoa, realizada pelo Instituto Fecomércio AL.
Se a projeção se confirmar, o volume de vendas no varejo será 24,38% maior em comparação com 2022, último ano em que o levantamento foi feito.
Segundo a pesquisa, 62% dos consumidores pretendem comprar chocolates ou ovos de Páscoa, enquanto 50,4% devem adquirir vinhos e frutos do mar para celebrar a Semana Santa. E a maioria vai comemorar em casa: 81,25% dos entrevistados afirmaram que a celebração será em ambiente familiar, seja na residência de parentes (69,53%) ou de amigos (11,72%).
O tíquete médio estimado para as compras de chocolates será de R$ 104,45, totalizando R$ 16,2 milhões; e, para as comemorações com vinhos e frutos do mar, o valor previsto chega a R$ 154,88, gerando uma expectativa de receita de R$ 19,5 milhões.
Para o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Alagoas (Fecomércio AL), Adeildo Sotero, seja qual for a escolha do consumidor, o comércio já está preparado para atendê-lo. “Com produtos de qualidade, preços acessíveis e promoções, nosso comércio atende às preferências dos consumidores, que buscam tanto opções industrializadas quanto artesanais, bem como outros alimentos tão procurados nessa época. É um movimento que fortalece a economia e as tradições dessa data tão significativa para os cristãos”, afirma.
Supermercados e shoppings serão os locais mais procurados
Em comparação à pesquisa realizada em 2022, o crescimento estimado no volume financeiro para a Páscoa de 2025 pode ser explicado por quatro fatores principais: o aumento da massa salarial; o aquecimento do mercado de trabalho; o incremento na intenção de compras, que teve variação positiva de 47,2%, saindo de 42,1% (2022) para 62% (2025); e a inflação concentrada, principalmente, em alimentos.
Apesar do incremento na intenção de compras, 38% dos entrevistados não pretendem adquirir chocolates, seja pelos preços elevados (35,26%), por não ter a quem presentear (33,68%), por comemorar a data de outra maneira (16,32%), por estar mais cauteloso (7,37%), endividado (4,21%) ou desempregado (3,16%).
Entre os que irão comprar, a ideia é presentear filhos (28,13%), sobrinhos (18,68%), parentes em geral (9,93%), afilhados (9,22%), netos (8,75%) e doações (0,24%). Os supermercados (54,17%) e os shoppings (21,53%) serão os locais mais procurados, mas haverá movimento também no Mercado da Produção (6,25%) e no Centro de Maceió (5,21%). Os preços baixos (32,3%), a qualidade dos produtos (31%) e as promoções (23,6%) estarão entre os principais atrativos para os consumidores.
Os ovos industrializados serão a preferência de 56,8% dos entrevistados, enquanto 34,74% optarão pelos produtos artesanais. Entre os que farão essa escolha, a qualidade foi apontada como o principal motivo (45,9%), seguida pelo preço mais barato (19,26%), pelo sabor (19,26%), pelo incentivo aos pequenos negócios (7,41%) e pela maior variedade (5,19%), além de ser um presente mais especial (1,48%).
*Com Ascom Fecomércio
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