A Polícia Federal em Alagoas desencadeou, na manhã desta sexta feira (23), a segunda fase da Operação Tríplice Aliança para dar cumprimento a dois mandados de busca e apreensão expedidos pela 17a Vara Criminal da Capital em Maceió. Segundo a assessoria de comunicação da PF, até o momento foi realizado o bloqueio de contas no valor de R$ 420 mil.

Todos os Mandados estão sendo cumpridos em Maceió. Nesta fase da Investigação, está sendo apurado os crimes de lavagem de dinheiro, tráfico de entorpecentes e organização criminosa. Ainda segundo a PF, foram apreendidos 18 veículos, bem como sequestro de outros 06 veículos.

Primeira fase da operação

Em 2015, o principal alvo da Operação foi preso, já investigado à época, por financiar roubos a bancos e liderar o tráfico de drogas em Maceió/AL, precisamente nos bairros de Bebedouro e Bom Parto. De acordo com a investigação, aquele traficante movimentava cerca R$ 500 mil por mês em suas atividades ilícitas, possuía armas de grosso calibre e mantinha um laboratório para refinar drogas trazidas de fora do país.

As investigações apuraram que os arrombamentos de agências bancárias estavam sendo realizados por indivíduos do Mato Grosso, sob a coordenação de presidiários de Cuiabá e Goiânia e com o financiamento de uma pessoa de Maceió, até então não identificada.

Foram deflagradas duas operações, que resultaram na prisão de seis pessoas e falecimento em confronto de outros quatro mato-grossenses, todos em flagrante de tentativas de arrombamento de agências bancárias (Ponta Verde e Gruta) e Correios (Arapiraca).

Posteriormente, foi identificado que o financiador do grupo em Maceió era um indivíduo, popularmente conhecido nas localidades do Bom Parto e de Bebedouro, o qual tinha estreita relação com presidiários, traficantes e assaltantes de banco de Mato Grosso.

Este traficante mantinha vida social de elevado padrão na capital alagoana, trafegando em carros de luxo e residindo em área nobre (Ponta Verde). Os trabalhos avançaram após acompanhamento constante do investigado, o que levou à descoberta de que este traficante mantinha apartamentos alugados em edifício à beira-mar de Jatiúca para hospedar assaltantes de banco do Mato Grosso e praticar outros crimes (tráfico e posse de armas).

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