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lém da mudança do fluxo de dispensação de materiais, o Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (Hupaa), desde do dia 2 de março, passou a contar com a Central de Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPMEs), viabilizando a compra desses produtos por consignação. Desse modo, a instituição só pagará pelos itens cirúrgicos que forem utilizados. A nova estrutura proporcionará redução nos custos de investimento para o Hospital, diminuição no cancelamento de cirurgias e possibilitará melhoria na eficiência do processo.

Antes, o HU comprava esses materiais e estocava, até serem utilizados. Por falta de demanda, alguns deles perdiam a validade. De acordo com o chefe de Suprimentos, Pablo Valladas, o Hupaa enfrentou problemas com a situação. “O HU enfrentou problemas com a perdas de produtos por causa da dispensação por cotas e gerou altos imobilizados financeiros por causa de produtos parados”, frisa.

Com a Central de OPMEs, o número de procedimentos cirúrgicos cancelados será minimizado, pois a nova realidade possibilita um alinhamento mais organizado, com estudos preliminares sobre a necessidade de compra de determinados materiais. Com a alteração, os médicos podem solicitar o produto que será utilizado para a cirurgia até um dia antes do procedimento, pois já estarão estocados no HU. Quando o fluxo acontecia de outro modo, muitas vezes, os produtos que estavam em disponibilidade não atendiam as necessidades dos pacientes.

O novo fluxo garante a possibilidade de o Hospital ter o material específico para atender a demanda do paciente, pois, através da criação de uma Comissão, a relação entre o setor de Cirurgia Geral e o de Suprimentos ficará mais próxima, garantindo que a compra dos produtos seja feita para atender a especificidade de determinada cirurgia. De acordo com o cirurgião Matheus Rolim, o fluxo ficará mais alinhado, assegurando a disponibilidade dos materiais. “O fluxo proporcionará um impacto social e um melhor gerenciamento dos recursos”, pontua o médico.

O cirurgião Erisvaldo Cavalcante diz que, por falta de alguns materiais, cirurgias podiam ser suspensas, pois, muitas vezes, o Hospital não tinha determinado produto. “Com a Central de OPMEs, esse quadro será alterado, diminuindo os motivos de cancelamento dos procedimentos cirúrgicos”, pontua.

Fonte: Ascom Ufal / TRIBUNA HOJE