Os meses de dezembro e janeiro são sempre movimentados para o comércio. Seja nas lojas de vestuário, perfumaria ou papelaria, o consumo aumenta. Como consequência, as reclamações registradas no Procon Maceió também aumentam.

No último mês, entre 10 de dezembro de 2018 e 10 de janeiro de 2019, o órgão realizou 378 atendimentos. Variação no preço dos itens de material escolar foi a principal reclamação registrada pelos consumidores alagoanos, representando 33% das queixas registradas no Procon Maceió.

Na sequência, irregularidades nos valores dos postos de combustível, representam 7% e reivindicações sobre a política de troca em lojas aparecem com 13%.

De acordo com o diretor do Programa de Proteção e Defesa do Consumidor da capital, Leandro Almeida, a política de troca em loja é o tópico que mais causa dúvida ao consumidor. “É importante o consumidor saber que, para os produtos que não apresentam defeito, a loja não tem obrigação de troca. Muitas vezes, o que existe é uma política de troca da loja, com algumas condições que o consumidor deve respeitar. Ele precisa verificar quais são essas condições antes de usar o produto ou antes mesmo de comprar. Porque, depois da compra, ele está sujeito às condições e política da loja. Não apresentando defeito, a lei não obriga a loja a fazer a troca”, explica.

Sobre os itens escolares, Leandro deu algumas dicas para os pais economizarem e não serem lesados financeiramente. “A gente fez uma pesquisa recentemente e foi possível verificar um mesmo produto com percentual de 250% de diferença no valor de uma loja para outra. É indicado que os pais façam uma boa pesquisa antes de comprar o material justamente por isso. E tem outros fatores que podem ajudar na economia: verificar o que é que tem de sobra em casa para não gastar mais dinheiro que o necessário, não fazer a compra com a presença do filho para não sofrer influência e, se possível, reunir um grupo de pais para comprar os itens que todos precisarão para obter uma economia maior neste momento”.

Em relação aos postos de combustível, é importante que o consumidor esteja sempre atento às pesquisas divulgadas pelo Procon e também compare para saber qual o posto que oferece o menor preço.

Por fim, Almeida seguiu aconselhando. “Sempre que houver alguma dúvida, é só entrar em contato com o Whatsapp do Procon, através do (82) 98882-8326. Lá, você pode tirar dúvidas, fazer alguma reclamação, e nós daremos o suporte necessário”, finaliza.

 

Por Victor Lima | Portal Gazetaweb.com