Havia um rumor científico nos anos 1960 – e que
curiosamente perdura até hoje – de que para se criar hábitos seria
necessária uma sequência de 21 dias fazendo a mesma coisa.

O nosso cérebro automatizaria certas escolhas,
criando estes novos hábitos e se desligando de outros antigos. Isso
mesmo: a gente apenas os substitui. E isso já é muito.

Acordar mais cedo, fazer determinadas leituras
diárias, alimentar-se melhor, dar mais atenção aos familiares nos
intervalos corridos de almoço, iniciar algum exercício físico.

São várias as mudanças que temos em mente. Pensando
nisso e sabendo do mito em volta dos 21 dias, o Grupo de Estudos
Budistas Bodisatva (GEBB) Arapiraca está propondo um desafio meditativo
nesta perspectiva.

O intuito é, claro, nestes próximos 21 dias
adentrarmos num processo interno precioso, que é o do autoconhecimento.
Algo mais prático do que teórico.

Ao invés de demorar 5 minutos a mais no banho, ou 5
minutos a mais no Instagram ou apertar na “Soneca” do alarme, vamos
investir este tempinho na meditação, todo santo dia. Que tal?

Esta ideia do #Medite21 veio à tona em um dos
encontros no GEBB Arapiraca, em meio a uma saudável discussão sobre os
benefícios que a meditação pode trazer para a nossa vida, se aplicada,
de fato, no cotidiano.

A aspiração é de encararmos este desafio pessoal mínimo, mas que tem uma grandeza sem precedentes a médio e longo prazo.

Ninguém quer nenhum milagre. Nenhuma revolução
espiritual instantânea. Apenas sentar e sentir a respiração. Sentir o
fluxo passando e, dessa forma, nos percebermos dentro e diante dele e de
nós mesmos.

Assim, para que fiquemos ainda mais conectados com a
nossa sangha (como é chamado o grupo que se reúne para os estudos), é
interessante repassarmos isso adiante. É válido também às pessoas que
não podem ir aos encontros semanais – elas podem se juntar nessa
corrente em casa mesmo, durante cinco minutinhos todos os dias.

Para tanto, utilizaremos o app gratuito Insight Timer, que cronometra e nos mostra os dias consecutivos de meditação.

Sem pressa, vamos notando o efeito que isso tem em nossa (con)vivência.

TNH1.COM