O Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA) divulgou no último dia 5, o relatório de balneabilidade das praias de Alagoas. Entretanto, quatro locais estão impróprios para o banho no Litoral Norte de Alagoas. A coleta de dados foi feita em todas em todas as cidades da rota turística. De acordo com o relatório, o Rio Tatuamunha/Projeto Peixe-Boi/Santuário, em Porto de Pedras, se encontra impróprio para o banho. Enquanto no município de Maragogi, a praia em frente à Foz do Rio Salgado, frente à Praça Multieventos e frente a Foz do Rio Persinunga também estão impróprias para o banho.

Segundo a resolução Conselho Nacional do Meio Ambiente a Resolução (Conama) Nº 274/2000, estabelece os seguintes critérios de balneabilidade: as praias são consideradas próprias, quando em 80% ou mais de um conjunto de amostras obtidas em uma das cinco semanas anteriores, colhidas no mesmo local, não exceder um limite de 800 NMP (Número Mais Provável) de Escherichia coli por 100 ml da amostra de água. As praias são consideradas impróprias, quando não obedecer ao critério anterior ou quando venha apresentar na última semana um valor superior a 2.000 Escherichia coli por 100 ml.

Considerando que a saúde e o bem-estar humano podem ser afetados pelas condições de balneabilidade e considerando ainda que diversas variáveis intervenientes na balneabilidade das praias, principalmente as fortes chuvas e sua relação com a possibilidade de riscos à saúde dos frequentadores, recomendam-se: que seja evitada, no caso de praias influenciadas pela presença de cursos d’água supostamente contaminados por esgotos, sua utilização nas 24 horas subsequentes à ocorrência de chuvas, visto que, durante este período é maior a probabilidade de contaminação por matéria de origem fecal e, consequentemente, o risco de se contrair doenças infecciosas.

Como segunda recomendação, que seja evitada, em qualquer época, a utilização de áreas que estejam diretamente sob influência de rios, canais e córregos e que seja evitada a ingestão de água do mar, com redobrada atenção para com as crianças, que são mais sensíveis e menos imune do que os adultos.

Fonte: Tribuna Hoje / Texto: Claudio Bulgarelli – Sucursal Região Norte