Durante a audiência pública desta quarta-feira (8), para a divulgação do relatório final sobre a situação do bairro do Pinheiro, o geólogo Thales Sampaio, do Serviço Geológico Nacional, afirmou que há mudanças nas áreas consideradas como vermelhas, amarelas e laranjas e que “não se pode garantir a integridade dos imóveis e das pessoas dessas localidades”.

O novo mapa de feições ainda não foi divulgado, mas vem sendo discutido em conjunto com as defesas civis municipais, estaduais e federais. Segundo a explicação de Thales Sampaio, a alteração no mapa é em função de novas informações.

“É um mapa de feições porque não conhecíamos [ antes da resolução do laudo ] as causas dos problemas. Sabemos dos processos que ocorrem na superfície, mas precisamos encontrar as causas desse processo. Essa foi a determinação do ministro [de se criar um mapa] para se procurar as causas”.

Ainda segundo o geólogo, todas as informações serão levadas ao público em breve, mas não se podem garantir uma proteção aos moradores e seus respectivos imóveis. “A CPRM não pode garantir a integridade dos imóveis e das pessoas dessas áreas. Isso não significa que as pessoas precisam sair correndo de lá. Iremos discutir com a defesa civil municipal, estadual e federal”, avisa.

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