As estradas de Alagoas, principalmente em Maceió, capital, ficaram interditadas nas primeiras horas desta sexta-feira (14), motivadas pela greve geral dos trabalhadores contra a reforma da Previdência e contra os cortes na educação, que tramita na Câmara dos Deputados. Apenas 70% da frota do transporte coletiva circulam hoje.

Os protestos em ruas e avenidas de Maceió impedem a circulação de veículos. No bairro Bebedouro, integrantes do Sindicato dos Trabalhadores na Educação (Sinteal) fecharam a Avenida Major Cícero de Góes Monteiro, em frente à Praça Lucena Maranhão, até por volta das 8h, quando foi negociada a liberação com o Gerenciamento de Crises da Polícia Militar. Os manifestantes atearam fogo em galhos e pneus.

O Porto de Maceió foi fechado por conta dos protestos. Ainda não há informação se já tenha sido desbloqueado.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que, duas rodovias estão interditadas, a BR-314, Tabuleiro dos Martins, e a BR- 424, em Marechal Deodoro.

Movimentos sociais bloquearam por volta de 6h a AL- 101 Sul, na ponte Divaldo Suruagy, mas após a chegada do Gerenciamento de Crises, a rodovia também foi liberada por volta de 8h.

O Instituto Federal de Alagoas (Ifal) do mesmo modo aderiu à greve e não está funcionando. Estudantes e professores também participam da mobilização.

Escolas da rede pública e algumas da rede privada também não estão funcionando por conta das manifestações.

Fonte: Tribuna Hoje, com agências