O presidente da Câmara de Vereadores de Maceió, Kelmann Vieira, de acordo com informações do Portal Al1, deu o melhor exemplo para que os jornalistas posam separar, a partir de agora, o joio do trigo, por novos e melhores dias para a categoria. Por iniciativa dele, a Câmara vai implantar o piso salarial de jornalista.

Até então, a Câmara de Maceió, Governo do Estado, Assembleia Legislativa, Prefeitura de Maceió, Tribunal de Contas do Estado, Ministério Público Estadual, Tribunal de Justiça de Alagoas e mais de 90% das prefeituras alagoanas, só para citar alguns exemplos, não adota o piso salarial para jornalista.

A decisão de Kelman tem tudo para ser a primeira ação para a real valorização da categoria no mercado institucional. Que os deputados, o governador do Estado e o prefeito-jornalista, por exemplo, que se mostraram favoráveis ao posicionamento dos jornalistas na luta contra a redução salarial saiam do discurso e sigam o exemplo do presidente da Câmara de Vereadores de Maceió

Foi promulgado o Projeto de Emenda à Lei Orgânica nº 001/2018 que altera para 25, o número de vereadores na Câmara Municipal de Maceió. Mais quatro parlamentares que ocuparão assento na Casa de Mário Guimarães, a partir das eleições municipais do próximo ano, conforme publicação no Diário Oficial do Município (DOM). Segundo o vereador Luciano Marinho, o Projeto é de iniciativa coletiva e estava em tramitação há seis meses.

Em Arapiraca o aumento pode ocorrer de 17 para 21 vereadores. Mas o assunto não é debatido nem colocado em pauta pela Mesa Diretora da Câmara Municipal. O problema está relacionado ao fato dos atuais 17, não querem dividir os generosos salários com os novos que desejarem ingressar na Casa. O duodécimo superior a R$ 1 milhão repassado pela Prefeitura de Arapiraca será mantido mesmo com o aumento das vagas que poderia chegar a 21 vereadores.

Ser vereador em Arapiraca é um grande negócio, ganham muito e trabalham pouco. Apenas duas sessões e as vezes apenas uma, são realizadas por semana no horário noturno. A folha dos servidores da Casa pouco mais de 50 funcionários é mínima e o grande volume do repasse mensal é destinado aos salários dos vereadores, manutenção da Casa, verba de gabinete, assessores dentre outras benesses do Poder Público Municipal.

A batalha dos jornalistas profissionais de Alagoas contra a redução de 40% no piso da categoria, proposto pela Organização Arnon de Mello, Pajuçara Sistema de Comunicação e Sistema Opinião de Comunicação, será um divisor de águas e uma luta após o termino do movimento grevista.

O desafio de agora é esse. E certamente o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) não vai esmorecer frente à força dos patrões que querem a todo custo explorar uma categoria já sofrida e que ao longo dos anos conquistaram com coragem e determinação o piso salarial.

Mas, passado esse obstáculo, o Sindicato dos Jornalistas precisa repensar o posicionamento para fortalecer a categoria. Um exemplo no edital do concurso da Prefeitura de Maragogi o piso salarial para o jornalista aprovado será de R$ 2 mil. Outras prefeituras do Estado também não cumprem com o que determina o pagamento do piso salarial.

Exemplo a ser seguido

Graças ao empenho pessoal da jornalista profissional Zélia Cavalcante, diretora de comunicação da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), os jornalistas, lá, recebem naturalmente, o piso da categoria. A associação também faz as correções salariais e garante outras conquistas internas. Um exemplo que deve ser seguido pelas Prefeituras e Câmaras Municipais.

A Prefeitura de Pilar contratou a Fundepes para executar concurso público para provimento de cargos efetivos de níveis fundamental, médio e superior no Município. O extrato do contrato foi publicado no Diário Oficial dos Municípios do último dia (27). Conforme o extrato, o contrato no valor de R$ 191.336,26 é para o quantitativo de até mil candidatos. Acima deste número, será cobrado o valor variável por candidato inscrito. Ainda não há informações sobre número de vagas, cargos e salários.

O presidente da Federação dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras Familiares de Alagoas (Fetag-AL), Givaldo Teles, criticou nesta quinta-feira (27) o modelo do Plano Safra 2019/2020, lançado nesta semana pelo Banco do Brasil. Para ele, o modelo anunciado não beneficia o pequeno produtor rural alagoana.

Plano Safra 02

Os pequenos, médios e grandes produtores rurais contam com R$ 225,59 bilhões na modalidade agrícola e pecuária e R$ 1 bilhão no seguro rural. De acordo com o presidente da Fetag/AL, as taxas de juros dos financiamentos do Plano Safra vão de 3% a 10,5% ao ano. A menor faixa sofreu um aumento de 0,5% em relação ao último ciclo. Ainda segundo Givaldo Teles, a época do ano em que o lançamento acontece também não é favorável a agricultura familiar.

Plano Safra 03

“A gente não tem muito o que comemorar com o Plano Safra 2019/2020, primeiro que ele foi lançado apenas agora. Um decreto do presidente suspendeu o crédito para a agricultura familiar até o final de julho. E só pode financiar se pagar dentro do mesmo ano. O juros aumentou de 2,5% para 3%”, pontuou Teles. “É a extinção do Ministério do Desenvolvimento Agrário, o governo considera que a agricultura é uma só. A matéria foi veiculada pelo Blog do Edivaldo Júnior.

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