O PSL de Alagoas, partido do presidente Jair Bolsonaro, que planeja lançar 50 candidatos majoritários nas próximas eleições municipais, em 2020, além de pretender eleger, no mínimo, 100 vereadores, deu um importante passo para a consolidação desses objetivos. O partido, presidido em Alagoas pelo policial federal, Flávio Moreno, já tem apoios considerados importantes. É que os presidentes do PSL e do PTB estão próximos de anunciar, oficialmente, o primeiro bloco de apoio a Bolsonaro em Alagoas. A ideia é agregar todas as forças que apoiam o presidente em um grande bloco, independentemente da corrente partidária.

A ideia da união dos dois partidos já vinha sendo costurada há algum tempo, mas ganhou corpo na visita que Flávio Moreno fez a Brasília e se reuniu com o deputado federal Nivaldo Albuquerque para tentar selar a formação desse bloco. Em breve será feita a comunicação oficial. Antes disso, Moreno se reuniu também com o presidente do PTB em Alagoas, deputado Antônio Albuquerque. O assunto é fortalecimento dos dois partidos.

O bloco PSL-PTB visa fortalecer as ações do governo Bolsonaro em Alagoas e a construção de um esforço para garantir a eleição de partidários do presidente e seus aliados nos municípios em 2020 e na eleição geral em 2022. Flávio Moreno voltou a afirmar que a pretensão já é uma realidade, já que o quadro político está clareando para as eleições municipais.

Em março deste ano, durante uma sessão na Assembleia Legislativa do Estado (ALE), o deputado Antonio Albuquerque chegou a dizer que estava “um pouco decepcionado” com o governo do presidente Jair Bolsonaro.

Na Câmara Federal, o deputado e filho de Albuquerque, Nivaldo Albuquerque, tem se mostrado um aliado de primeira hora do presidente da República.

Ainda em Brasília, Flávio Moreno se reuniu também com deputado federal Sérgio Toledo, do PR, que comunicou estar trabalhando pelo fortalecimento de seu partido, podendo em alguns locais se coligar com o PSL.

Durante a sua campanha eleitoral, Sérgio Toledo também apoiou a eleição de Jair Bolsonaro. Chegou a citar que votava em Bolsonaro pelo caráter familiar da campanha do então candidato à presidência que venceu a eleição no ano passado.

Fonte: Tribuna Independente / Claudio Bulgarelli