Em uma noite infeliz e com atuação pífia, sobretudo no segundo tempo, quando jogou totalmente perdido, o CSA sofreu mais uma derrota na Série A do Brasileiro. Desta vez foi para o Vasco, por 3 a 0, em duelo na noite deste domingo (10), no Estádio Rei Pelé, pela 32ª rodada da competição.

Os gols do Cruzmaltino foram assinalados por Raul, Henríquez e por Carlinhos, que mandou a bola contra a própria rede. E com este resultado, o Azulão segue com 29 pontos, ainda na 18ª posição; enquanto o time carioca é o 11º colocado, com 42 pontos.

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Esta foi a 17ª derrota da equipe azulina na competição, sendo a terceira seguida. Além disso, o time do técnico Argel Fucks quebrou a invencibilidade de sete jogos sem perder dentro do Trapichão.

O próximo compromisso do CSA nesta Série A será no domingo (17), contra o Fortaleza, às 19 horas, no Castelão-CE. E o Cruzmaltino terá como adversário pela 33ª rodada o Goiás, na segunda-feira (18), em São Januário, às 19h30.

Azulão usou no primeiro tempo da partida uma camisa especial na cor preta em homenagem a Zumbi dos Palmares
FOTO: Augusto Oliveira/Ascom CSA
Como detalhe da partida, dez dias antes do Dia da Consciência Negra, o Azulão usou no primeiro tempo da partida uma camisa especial em homenagem a Zumbi dos Palmares, líder do movimento negro.

Primeiro tempo

CSA jogou bem na etapa inicial, mas desandou no segundo tempo e foi derrotado pelo time cruzmaltino
FOTO: Felipe Nyland
O jogo mal começou e o CSA foi quem chegou. Carlinhos cruzou da esquerda, Apodi subiu e cabeceou, mas para fora, vendo a bola passar perto da trave de Fernando Miguel.

Aos 7 minutos, foi o Vasco quem chegou com perigo e quase abriu o placar. Felipe Ferreira, ex-CRB, cobrou a falta bem colocada no ângulo esquerdo, e João Carlos fez uma excelente defesa. No rebote, Ribamar mandou para fora, para alívio do Azulão.

O CSA tinha domínio de bola, estava bem em campo e, aos 9 minutos, respondeu com perigo. Ricardo Bueno deu ótimo passe para Euller, que fez o corte e finalizou para a boa defesa de Fernando Miguel.

O jogo era bem movimentado no Rei Pelé. O Azulão seguia bem em campo. O Vasco também estava bem, tinha boas chances de contra-atacar, mas faltava capricho. E aos 18 minutos, Jean Kléber pegou o rebote e mandou um chutaço no gol, mas a bola desviou em Pikachu e Fernando Miguel defendeu.

No momento em que o CSA era melhor, veio a ducha fria: o gol do Vasco, na primeira boa chegada do Cruzmaltino. Aos 25 minutos, Raul recebeu pelo lado direito, deixou João Vitor e Castán para trás, e chutou para o fundo das redes: 1 a 0.

Depois que fez o gol, o Vasco passou a ficar fechadinho na defesa, administrando a vantagem. Mas o CSA seguia tentando o gol. Aos 33 minutos, Carlinhos cobrou um lateral na área, Bueno tirou casquinha e Dawhan cabeceou para o gol, mas a bola ganhou altura e foi por cima da trave. Chance desperdiçada pelo Azulão, que jogava melhor, pressionava, mas não conseguia finalizar e, por isso mesmo, tentava se reorganizar.

Aos 37 minutos, o Vasco tentou. Pikachu, pelo lado direito, cruzou na área em busca de Ribamar, que chegou atrasado e não alcançou a bola. O CSA tentou aos 40 minutos: Jean Kléber tocou a bola dentro da área para Euller, que dividiu com a zaga vascaína, mas a redonda saiu pela linha de fundo.

O árbitro determinou dois minutos de acréscimos. Mas aos 43 minutos, o time azulino ainda tentou. Carlinhos levantou para a área, mas Fernando Miguel saiu para ficar com a bola. E aos 47 minutos, pontualmente, o árbitro apitou o final da primeira etapa no Rei Pelé.

Segundo tempo

Aos 3 minutos, o CSA avançou pelo meio com Euller e quando foi puxar a bola para a perna boa, foi derrubado pela zaga vascaína. E a falta na entrada da área foi marcada em favor do Azulão. Na cobrança, Ricardo Bueno pegou muito mal na bola e ela subiu muito.

O CSA voltou meio perdido a campo. Não conseguia armar uma jogada boa de ataque. Enquanto o Cruzmaltino, segurava a vantagem e fazia aquela velha e conhecida cera.

Aos 11 minutos, Apodi disparou, entrou na área e tentou o cruzamento, mas Henríquez acompanhou, e o Vasco ficou com o tiro de meta. Aos 14 minutos, o CSA teve um cobrança de falta. De longe, Euller bateu direto para o gol e Fernando Miguel defendeu no meio, sem problemas.

Na primeira vez que o vasco incomodou o time azulino, chegou ao segundo gol. Aos 21 minutos, Danilo Barcelos cobrou o escanteio no meio, Oswaldo Henríquez subiu mais que todo mundo e cabeceou para o fundo do gol: 2 a 0.

O CSA, que já estava mal no segundo tempo, depois que levou o segundo, ficou mais perdido ainda. E o Vasco, como não tinha nada com isso, continuou fazendo a sua parte. E não demorou a fazer o terceiro gol. Aos 35 minutos, após bate e rebate na área, Raul chutou para o gol, Carlinhos tentou cortar e acabou mandando para o fundo do próprio gol: 3 a 0.

O técnico Argel Fucks usou as três substituições e nenhuma surtiu efeito para o Azulão. Dava tudo errado e, aos 36 minutos, o CSA teve um jogador expulso: Jonatan Gómez, que já tinha recebido o amarelo e recebeu o cartão vermelho.

Aos 40 minutos, o árbitro tinha marcado um pênalti para o CSA, mas na consulta do VAR, a arbitragem acabou sinalizando apenas uma falta fora da área. Aos 47 minutos, Carlinhos cobrou em direção ao gol, mas a bola foi por cima da trave.

Por causa da demora na consulta do VAR, o árbitro decretou 9 minutos de acréscimos. E aos 49 minutos, Rossi cruzou com perigo da direita e João Carlos ficou com a bola.

A torcida do CSA, a essa altura, já estava deixando o estádio, enquanto o torcida vascaína, que compareceu em bom número, fazia a festa e gritava: “Olé! Olé!”. Em seguida, o árbitro deu o apito final do jogo e a vitória do Vasco estava decretada: 3 a 0.

CSA – João Carlos; Dawhan (Safira), Alan Costa, Luciano Castán e Carlinhos; João Vitor, Jean Kléber (Alecsandro) e Jonatan Gómez; Ricardo Bueno, Euller (Warley) e Apodi. Técnico: Argel Fucks.

Vasco – Fernando Miguel; Yago Pikachu, Henríquez, Ricardo (Werley) e Danilo Barcelos; Richard, Raul e Marcos Júnior (Marquinho); Ribamar, Felipe Ferreira (Guarín) e Rossi. Técnico: Vanderlei Luxemburgo.

Árbitro: Rodrigo D’Alonso Ferreira (CBF).

Auxiliares: Éder Alexandre (CBF) e Thiaggo Americano Labes (CBF).

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