Os estudantes da Escola Municipal Dom Pedro I, localizada no município de Maribondo, que apresentaram coceira e falta de ar, no início desta semana, passaram por exames clínicos e biológicos. Desde o mês de julho, esta é a quarta vez que caso semelhante acontece na unidade de ensino. Os exames, no entanto, não revelaram as causas do problema.

“A gente fez uma análise de ambiente, coleta de água e coleta da pele dessas crianças para tentar identificar algum fator externo que pudesse estar causando o prurido [irritação]”, afirmou Diego Hora, gerente da Superintendência de Vigilância Sanitária e Controle de Doenças Transmissíveis da Sesau (Secretaria de Estado da Saúde).

Conforme a Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS), nenhum exame foi conclusivo para apontar as causas do prurido. Agora, eles trabalham com a hipótese de o fator ser psicológico.

“Elas [crianças] relatam que eram dias de prova. A segunda coisa relatada é que o prurido acontece a partir de uma criança e, ao ser observada, as outras começam a desencadear esse processo. E a terceira coisa é que houve uma troca de professor. Então, o que a gente vai tentar elucidar agora são as questões e os indutores de estresse que poderiam ser trabalhadas com elas”, disse Hora.

A Secretaria de Educação do município, por sua vez, disse que psicólogos vão acompanhar esses estudantes. “Vamos traçar um cronograma de acompanhamento e esperamos que os resultados venham em breve”.

A Polícia Civil de Alagoas (PC/AL) está investigando o caso.

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