O deputado Antonio Albuquerque (PTB) gravou um vídeo e publicou, no fim de semana, em seu perfil no Instagram, para defender a atitude dos seguranças do Shopping Pátio Maceió, no episódio envolvendo a transexual Lana Hellen. O parlamentar afirmou que os profissionais “agiram corretamente” e que “banheiro masculino é para o sexo masculino e banheiro feminino é para o sexo feminino”.

Na gravação, ele faz menções em defesa da família e citou, como exemplo, o caso recente da produtora musical, alvo de críticas e até de ataques na própria sede, por ter colocado o personagem Jesus em um relacionamento homoafetivo. Albuquerque classificou a produção como um “crime hediondo praticado contra os cristãos”.

“É chegada a hora em que a sociedade deve se reunir para dar um basta nestas coisas. Respeito a opção sexual e religiosa de cada um, mas isso não pode autorizar estas pessoas que fazem estas opções a faltar com respeito ao resto do mundo. A família é o nosso maior patrimônio”, afirmou.

Além do vídeo, o deputado também postou uma mensagem específica para repercutir o assunto. Nela, destacou, mais uma vez, a família e o respeito pelas minorias, mas com as devidas ressalvas.

“A FAMILIA a FÉ o TRABALHO e a ORDEM, são pré-requisitos indispensáveis para o convívio de uma sociedade igualitária e socialmente justa! Respeito as MINORIAS a DIVERSIDADE, são também indispensáveis, desde que estejam a preencher e respeitar os limites para uma convivência harmoniosa!”, escreveu.

ENTENDA O CASO

A transexual Lana Hellen denunciou que foi impedida de utilizar o banheiro feminino do centro de compras. Ela chegou a subir numa das mesas da praça de alimentação para criticar a postura adotada pelos seguranças. No sábado, grupos de apoio à comunidade LGBTI+ fizeram um ato dentro do shopping para pedir respeito.

Em nota, o estabelecimento negou que algum cliente tenha sido impedido de utilizar as instalações do shopping e que a equipe de segurança foi acionada para prestar socorro à transexual, que era ex-funcionária de uma das lojas.

Informou ainda que “recebe e acolhe com respeito e empatia a todos os públicos, independente de orientação sexual ou identidade de gênero, e reitera que respeita os direitos assegurados no Brasil a toda comunidade LGBTI+ e repudia qualquer restrição do direito de ir e vir”.

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