Os empresários de Arapiraca, no Agreste de Alagoas, estão aflitos com as consequências que o Decreto de Calamidade imposto pelo Governo – devido ao novo coronavírus – possa vir a causar na economia do estado, gerando demissões em massa de seus funcionários. Locais que dispõem de serviços não essenciais devem se manter de portas fechadas até a próxima terça-feira (31), mas uma possível prorrogação na data vem causando o descontentamento daqueles que precisam manter seus negócios na ativa.

O empresário Givanildo Silva não esconde a preocupação ao falar das medidas tomadas em seu restaurante após o decreto entrar em vigor, no último sábado (21). “No meu estabelecimento conto com 15 funcionários, e a saída, por enquanto, foi dar férias a todos. A situação não está fácil e, também, não concordo com a prorrogação. Pois, se isso acontecer, todos os setores do comércio e shopping vão ter demissões”, falou.

Ele continua afirmando que o seu restaurante, por não contar com modalidade de delivery, vem sendo ainda mais prejudicado. “Por estar localizado no shopping da cidade, não trabalhamos com esse serviço, então não estou vendendo nada. A minha realidade e de muitos colegas do ramo está terrível”, frisou o empresário.

Entidades do comércio defendem abertura de lojas em Alagoas

A Federação das Associações Comerciais do Estado de Alagoas e a Associação Comercial de Maceió se manifestaram publicamente, neste quinta-feira (26), colocando-se a favor da abertura dos estabelecimentos comerciais a partir da próxima terça, quando encerra o prazo estabelecido pelo decreto do governo do Estado para a suspensão das atividades em diversos setores da economia.

As entidades reconhecem a necessidade de prevenção contra a Covid-19, doença provocada pelo coronavírus, mas reforçam a preocupação com a economia das empresas e manutenção dos empregos.

Por Greyce Bernardino | Portal Gazetaweb.com