O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou, na tarde deste domingo (8/1), uma intervenção federal na segurança pública do DF por meio da Garantia da Lei e da Ordem (GLO). O objetivo é frear a depredação que manifestantes bolsonaristas promovem nos prédios dos Três Poderes.

Ricardo Garcia Capelli, atual secretário-executivo do Ministério da Justiça, comandará a operação de intervenção. A medida valerá, inicialmente, até o dia 31 de janeiro.A intervenção só afeta a área de segurança pública. Não há alteração nas outras atribuições de Ibaneis Rocha (MDB), que segue como governador do DF. O decreto assinado por Lula permite que as Forças Armadas atuem na capital federal para a retomada da ordem pública.
Antes da medida ser decretada, a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal acionou a Polícia Militar para conter os manifestantes, mas não obteve êxito.O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, também havia determinado o emprego da Força Nacional, o que também não foi suficiente.

Mais cedo, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), líder do governo no Congresso Nacional, afirmou que acionaria a Procuradoria-Geral da República (PGR) para que fosse decretada intervenção na segurança pública do Distrito Federal.

Um capitão do mar entre os golpistas

O capitão-de-mar-e-guerra reformado da Marinha Vilmar José Fortuna, que esteve lotado como assessor no Ministério da Defesa, participou da manifestação golpista neste domingo em Brasília.Ele posou para uma foto em frente ao Congresso Nacional invadido por vândalos.
Vilmar José Fortuna foi assessor do Ministério da Defesa desde 2013, segundo seu perfil no LinkedIn.
Após a publicação desta nota, o Ministério da Defesa informou que Vilmar José Fortuna não é mais assessor da pasta.

Vilmar José Fortuna foi assessor do Ministério da Defesa desde 2013, segundo seu perfil no LinkedIn.

Após a publicação desta nota, o Ministério da Defesa informou que Vilmar José Fortuna não é mais assessor da pasta.

Por: Metropoles
Foto: Métropoles