O deputado Arthur Lira é o “cabeça” do centrão. Ele vem acumulando poder desde o governo Temer, onde não foi ministro porque não quis, e de lá para cá tem tido uma trajetória de subida na escalada do poder.

Agora, está claro, chegou ao auge: virou banqueiro, de forma indireta, é verdade, com a responsabilidade de dividir apenas com seus pares os benefícios que uma instituição do tamanho da Caixa Econômica Federal pode oferecer.

Lula não tinha mais para onde correr: depende do Congresso Nacional para avançar em algumas propostas fundamentais nas áreas econômicas e sociais. Entregou a joia da coroa, para não perder a própria.

É verdade que a agora ex-presidente da Caixa Econômica Federal, Rita Serrano, vinha sendo bombardeada dentro do próprio governo, o que não deve acontecer com Carlos Antônio Vieira Fernandes, o indicado por Lira para ser o CEO do banco.

Coisa fina.

E assim sempre será enquanto a pobreza der voto e a elite fizer da indiferença e do cinismo o modo de convivência com a realidade mais cruel do Brasil.

CADA MINUTO \ Por redação

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