Após a rodada final do Campeonato Brasileiro de 2023, completou-se o grupo dos quatro rebaixados para a Série B de 2024. Santos, Goiás, Coritiba e América-MG ficaram nas quatro últimas posições da classificação final e estão fora da elite do futebol brasileiro no próximo ano. Curiosamente, os três últimos são os times com o maior número de rebaixamentos na história do Brasileirão, com sete. O Santos era um dos três únicos times que nunca haviam caído para a segunda divisão, ao lado de Flamengo, São Paulo e Cuiabá, que estreou na elite em 2021.

Antes de 2003 também houve edições do Campeonato Brasileiro em que houve rebaixamento. A regra começou a valer sistematicamente a partir de 1988 e, desde então, o número de times rebaixados variava de acordo com o regulamento da competição. Somente em 2003 foi adotado um sistema padrão de disputa do Brasileiro, em pontos corridos, e com rebaixamento fixo de quatro times por temporada, à exceção de 2003, quando apenas dois times caíram para a Série B.

Veja os times com mais rebaixamentos na história do Campeonato Brasileiro:

7 rebaixamentos: América-MG, Coritiba e Goiás

6 rebaixamentos: Sport e Vitória

5 rebaixamentos: Santa Cruz e Avaí

4 rebaixamentos: Bahia, Criciúma, Fortaleza e Vasco

3 rebaixamentos: América-RN, América-PR, Botafogo, CSA, Figueirense, Grêmio, Guarani, Joinville, Náutico, Paraná, Paysandu, Ponte Preta, Portuguesa, Juventude, Atlético-GO e Ceará

2 rebaixamentos: Botafogo-SP, Bragantino, Chapecoense, Desportiva, Ferroviário, Fluminense, Gama, Mixto, Palmeiras e União São João

1 rebaixamento: Santos, América-RJ, Atlético-MG, Bangu, Brasília, Brasiliense, Corinthians, Cruzeiro, Galícia, Grêmio Prudente, Internacional, Inter de Limeira, Ipatinga, Itabaiana, Juventus-SP, Moto Club, Nacional-AM, Remo, Rio Branco, River-PI, São Caetano, São José-SP, Santo André, Taguatinga e Treze

Confira todos os rebaixados na era dos pontos corridos:

2023 – Santos (17º), Goiás (18º), Coritiba (19º) e América-MG (20º)

2022 – Ceará (17º), Atlético-GO (18º), Avaí (19º) e Juventude (20º)

2021 – Grêmio (17º), Bahia (18º), Sport (19º) e Chapecoense (20º)

2020 – Vasco (17º), Goiás (18º), Coritiba (19º) e Botafogo (20º)

2019 – Cruzeiro (17º), CSA (18º), Chapecoense (19º) e Avaí (20º)

2018 – América-MG (17º), Sport (18º), Vitória (19º) e Paraná Clube (20º)

2017 – Coritiba (17º), Avaí (18º), Ponte Preta (19º) e Atlético-GO (20º)

2016 – Internacional (17º), Figueirense (18º), Santa Cruz (19º) e América-MG (20º)

2015 – Avaí (17º), Vasco (18º), Goiás (19º) e Joinville (20º)

2014 – Vitória (17º), Bahia (18º), Botafogo (19º) e Criciúma (20º)

2013 – Portuguesa (17º), Vasco (18º), Ponte Preta (19º) e Náutico (20º)

2012 – Sport (17º), Palmeiras (18º), Atlético-GO (19º) e Figueirense (20º)

2011 – Coritiba (17º), Santo André (18º), Náutico (19º) e Sport (20º)

2010 – Vitória (17º), Guarani (18º), Goiás (19º) e Grêmio Prudente (20º)

2009 – Coritiba (17º), Santo André (18º), Náutico (19º) e Sport (20º)

2008 – Figueirense (17º), Vasco (18º), Portuguesa (19º) e Ipatinga (20º)

2007 – Corinthians (17º), Juventude (18º), Paraná Clube (19º) e América-RN (20º)

2006 – Ponte Preta (17º), Fortaleza (18º), São Caetano (19º) e Santa Cruz (20º)

2005 – Coritiba (19º), Atlético-MG (20º), Paysandu (21º) e Brasiliense (22º)

2004 – Criciúma (21º), Guarani (22º), Vitória (23º) e Grêmio (24º)

2003 – Fortaleza (23º) e Bahia (24º)

Por globoesporte \ GAZETAWEB

Foto: Guilherme Dionizio / Gazeta Press