O Blog noticiou na semana que passou que o MDB não tinha nome definido para levar a convenção na disputa pela Prefeitura de Arapiraca no próximo ano. Os nomes mais fortes da sigla são do vice-governador Luciano Barbosa e do deputado estadual Ricardo Nezinho, que perdeu por 259 votos para Rogério Teófilo (PSDB) na disputa pela Prefeitura de Arapiraca em 2016.

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Após a divulgação da matéria do Blog o vice-governador Luciano Barbosa concedeu uma entrevista a RNN e afirmou que é muito cedo para a apresentação de um nome da sigla para disputar a Prefeitura mais importante do interior do Estado em 2020. Barbosa afirmou que muita água vai rolar debaixo da ponte e que ele não queria fazer nenhuma previsão futurista porque não tem “bola de cristal”. Quem sabe, Barbosa pode nem precisar da “bola de cristal” uma vez que o indicado pode está bem próximo.

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Na realidade, Luciano quer ganhar tempo, não provocar clima de discórdia e animosidade entre ele o deputado Ricardo Nezinho dentro do partido e preservar o nome que tem em mente para apresentar no momento oportuno e que lhe for mais conveniente para o seu projeto político no segundo colégio eleitoral do Estado em 2020.

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Enquanto isso, Teófilo realiza obras de infraestrutura básica em muitos bairros periféricos de Arapiraca mantém viva sua gestão desenvolvendo obras e ações através de todas as secretarias e afirma que o momento é de trabalhar e que as coisas estão acontecendo. É a fogueira das vaidades e do projeto de poder

Nome de Yale Fernandes surge como opção

O nome do publicitário e ex-vice-prefeito de Arapiraca Yale Fernandes surge nas articulações do MDB de Arapiraca como uma opção na disputa pela sucessão municipal em Arapiraca no próximo ano. Fernandes assumiu há alguns meses a assessoria política da secretaria de Estado da educação, comanda por Luciano Barbosa.

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Logo após assumir o cargo, Yale, que também já foi coordenador municipal de comunicação. Com desenvoltura e o principal articulador da Educação e de Luciano Barbosa no Agreste, inclusive sendo ponte de ligação nos contatos e articulações com políticos e integrantes de segmentos políticos de Arapiraca e região Agreste.

Industria em Alagoas perdeu 10 mil postos de trabalho

Segundo a Pesquisa Industrial Anual (Pia) divulgada, o setor industrial em Alagoas extinguiu 10.050 postos de trabalhos formais no período de 2014 a 2017. O levantamento é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2014, os dados apontam o emprego de 71.346 trabalhadores. Industria em Alagoas 02

No último ano do estudo, existiam apenas 61.296. Entre 2016 e 2017, ocorreu um recuo nos postos de trabalho do setor de 2,31%. A remuneração também recuou. Foi 4,2% entre 2014 e 2017. Outro dado em queda foi o de encargos sociais e trabalhistas (considera-se também indenizações e benefícios), uma retração de 38%.

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No período, Alagoas perdeu 7 indústrias. Uma queda de 2,6%. O estado está acima da média nacional levantada pelo IBGE. Em todo o Brasil, o setor perdeu 12,5% dos postos de trabalho, isso representa 1,104 milhão de pessoas fora do setor.

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Os setores mais afetados nesse período da pesquisa foram Atividades de apoio à extração de minerais (retração de 5,4%), Fabricação de outros equipamentos de transporte exceto veículos automotores (perdendo 33,3%) e Fabricação de máquinas e equipamentos (redução de 24,8%).

Industria da seca

A estiagem prolongada, que deixa mais de 500 mil pessoas com sede, ainda é um grande negócio para muitos donos de carros-pipa em Alagoas, de acordo com matéria assinada na Gazeta, pelo competente jornalista Arnaldo Ferreira Até 18 de junho, o governo federal repassa à Defesa Civil estadual R$ 5 milhões para pagar o frete de 110 carros-pipa. Isso sem contar o pagamento de mais 150 caminhões fretados pelo Exército.

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Também não está computado aí o pagamento de veículos contratados por mais de 30 prefeituras de Sertão. Tudo isso pode mudar. Três projetos estão em andamento em Alagoas para libertar os sertanejos dessa indústria secular, já que a maioria dos caminhões pertence a políticos e/ou a seus parentes. O projeto mais novo e mais barato em andamento é a barragem subterrânea, que está modificando o cenário árido das áreas rurais distantes dos mananciais.

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