A alimentação saudável não é apenas uma necessidade. Atualmente, transformou-se em um ?estilo de vida?, especialmente pelos inegáveis benefícios à saúde, ao bem-estar e à qualidade de vida. As frutas desidratadas são ótimas fontes de vitaminas, sais minerais, apesar de possuírem alto teor calórico.

Para falar delas, vamos viajar no tempo. A França foi o país que iniciou o processo de desidratar frutas por meios não naturais quando, em 1795, entrou em operação a primeira máquina para este fim. Mas, durante praticamente um século, o consumo desse tipo de alimento não foi tão expressivo, sendo produzido e consumido em pequenas quantidades.

Guerras

No entanto, o consumo de frutas desidratadas teve o início de sua ascensão em um grande conflito mundial: a Primeira Guerra Mundial. A ascensão ocorreu pela necessidade de alimentar as tropas em combate, com os diversos nutrientes que o corpo humano requer para produzir com maior eficiência.

Já durante a Segunda Grande Guerra Mundial, os Estados Unidos desenvolveram técnicas para a desidratação de mais de 160 tipos de vegetais e frutas.

Ao longo do tempo, o desenvolvimento tecnológico foi atingindo números bem expressivos e, cada vez mais, a desidratação de frutas e vegetais ganhou espaço. Assim, deixou a ?função? de servir de alimento em escala apenas para soldados em combate, passando a assumir um expressivo espaço comercial.

Diversas possibilidades

Atualmente, é possível encontrar em oferta banana desidratada, tâmara, ameixa, uva, maçã, pêra, damasco seco, abacaxi, mamão, manga, jaca, caqui, tomate e muitos outras frutas, que podem ser consumidas naturalmente ou utilizadas como ingredientes de outros alimentos, como: chocolates, bolos, panetones, iogurtes, pães, barras de cereais.

Cuidado

Nem todas as frutas são indicadas para o processo de desidratação. Algumas possuem uma quantidade de água muito elevada, como a melancia e o melão, e apresentam um rendimento muito baixo. O processo da desidratação faz com que as frutas passem a pesar cerca de 10% a 15% menos do que o peso que elas possuíam antes.

Mesmo assim, conservam as características do produto natural e ampliam a vida útil dos alimentos, não havendo grandes alterações no seu valor nutritivo. Como não há necessidade de refrigeração no transporte ou armazenamento, o seu custo é reduzido.

Estadão
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