O presidente da Câmara Municipal de Maceió, vereador Galba Netto (MDB), confirmou que ainda no primeiro semestre de 2023 será lançado o edital para concurso público de provimento de vagas no quadro efetivo da Casa de Mário Guimarães.

A comissão que organizará o certame está sendo formada e há possibilidade de ser composta por integrantes do Ministério Público de Alagoas (MPAL), a convite da própria Mesa Diretora do Legislativo.
PUBLICIDADE

Em entrevista à TV Gazeta, na manhã desta terça-feira (7), para falar sobre a abertura dos trabalhos na Câmara este ano, Galba Netto informou que, internamente, estão sendo finalizados processos de aposentadoria de servidores para, em seguida, iniciar o levantamento da necessidade de vagas a serem ofertadas no concurso.

Após a instituição da comissão organizadora, a direção da Poder Legislativo Municipal deve abrir processo licitatório para a contratação da banca organizadora, que é a empresa responsável por elaborar as provas e aplicá-las conforme o edital a ser lançado em breve.

Em novembro, Galba Netto teve um encontro com o procurador-geral de Justiça, Márcio Roberto Tenório de Albuquerque, para comunicar que a realização do concurso foi incluída no planejamento da gestão do Legislativo. Além disso, ele aproveitou para fazer o convite para que o Ministério Público integre a comissão organizadora do processo seletivo..

O último concurso da Câmara de Maceió foi realizado em 2018, quando foram ofertadas vagas para cargos de nível superior.

Plano Diretor

Na entrevista ao Bom Dia Alagoas, o vereador adiantou que, até julho, a Casa deve receber o novo projeto do Plano Diretor do Município de Maceió para apreciação. A matéria é considerada a mais importante do período por se tratar do planejamento e adequações à nova realidade vivenciada pela cidade.

Quanto à intenção do MPAL de sugerir a mudança da Avenida Fernandes Lima, no Farol, Galba Netto disse que acompanhou a repercussão pela imprensa, mas garantiu que o Parlamento só deve se debruçar neste caso se a demanda for encaminhada, o que, segundo ele, não aconteceu até o momento.

Um grupo de promotores abriu procedimento administrativo para investigar a constitucionalidade da escolha da nomenclatura da principal avenida da capital e antecipou que deve expedir uma recomendação para troca do nome, levando em consideração o ‘Quebra de Xangô’, em 1912. O Ministério Público se apega no relato histórico de que Fernandes Lima foi um dos responsáveis pelo episódio lamentável de quebradeira de terreiros de candomblé e umbanda em Alagoas.

GAZETAWEB \ Thiago Gomes

FOTO: Reprodução/TV Gazeta