O PSB virou um partido de direita por aqui, desde quando JHC assumiu o seu comando, passando agora para o controle de Dantas.
Já PT, PDT e PC do B, que dominaram a política local, principalmente em Maceió, por um bom tempo, hoje sobrevivem como galhos raquíticos da árvore ainda frondosa do Palácio República dos Palmares.
Ressalte-se: isso vem num crescendo desde antes de o bolsonarismo mostrar suas garras por aqui, principalmente na classe média de Maceió.
Se o PT, no plano nacional, conseguiu retomar parte do espaço que ocupava no poder central, aqui em Alagoas se resume aos deputados Paulão (federal) e Ronaldo Medeiros (estadual).
Com os dois fora da disputa deste ano, o que restou com visibilidade foi muito pouco, e não se inventa candidatos do nada.
As raízes dos partidos de esquerda, historicamente, são fincadas nos movimentos sociais, mas as dificuldades de conquistar corações e mentes por esses tempos – e não só de agora – desestimula as ótimas cabeças ainda dispostas a investir na mobilização de bases.
Isso pode, sim, voltar a acontecer. Só que esse ano não dá mais tempo da “inventar” novas lideranças.
Destaco: legendas como o PSOL e a UP, mais à esquerda, investem no velho trabalho de formiguinha, de educação política, mas não têm conseguido ampliar muito os seus quadros. Embora mantenham a simpatia e o respeito de vários setores mais politizados da sociedade alagoana.
CADA MINUTO
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