O cotidiano de estudantes da rede pública, as expressões e particularidades na vida dos adolescentes e a luta contra preconceitos no ambiente escolar ganharam destaque no curta “Ilhas de Calor”, do jovem cineasta alagoano Ulisses Arthur.

Gravado inteiramente em ambiente escolar, na cidade de Viçosa, e com elenco formado por estudantes e professores da rede municipal de ensino, Ilhas de Calor ganhou salas de cinema de todo país, conquistou prêmios e foi sucesso na crítica cinematográfica.
Agora qualquer pessoa pode assistir o curta do conforto do lar, no sofá da sala, pois Ilhas de Calor está disponível gratuitamente no Site Porta curtas, até o fim de maio.

Ilhas de Calor também concorre ao Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, e pode ser assistido através do seguinte link: http://www.portacurtas.org.br/filme/?name=ilhas_de_calor&fbclid=IwAR21fexyYfYTZo6wzBOLCqLdUJAgj0xOx94GHFhkqwyydK86O8uZ67MoKA4

SOBRE O FILME

Bem avaliado pela crítica, considerado “uma lufada de esperança” no ambiente da educação, Ilhas de Calor ganho prêmios no Festival Janela Internacional do Recife e no Festival de Cinema do Ceará. O curta conta a história de Fabrício, um jovem que sofre bulling na escola, devido a sua orientação sexual, mas que não baixa a cabeça e se deixa afetar pelas adversidades. Fabrício tem um grupo de rap com as amigas e utiliza suas rimas para provocar os meninos. Ele está apaixonado e guarda esse segredo só pra si, mas logo logo o muro invisível da paixão vai se estilhaçar.

Arthur Ulisses conta que a ideia do filme surgiu após ele encontrar um poema que escreveu quando era estudante do ensino fundamental. Foi a partir daí que surgiu uma história contada organicamente, com partes da infância de qualquer adolescente em fase escolar, com os dramas dos jovens que desabrocham para a vida adulta, para o amor e para a força da amizade.

Fonte: Assessoria \ TRIBUNA HOJE

(Foto: Reprodução/ Sidnéia Tavares)