Dezenas de manifestantes permanecem acampados em frente ao Quartel do Exército, mais precisamente no canteiro central da Avenida Fernandes Lima, no bairro do Farol, em Maceió. O ato pró-Bolsonaro completa duas semanas, ou seja, desde o resultado das eleições que proclamaram a vitória de Lula.

No ato, as famílias pedem intervenção militar, uma vez que consideram o resultado do pleito fraudulento, não refletindo, portanto, a realidade atual: a derrota do presidente Jair Bolsonaro. Eles querem o impeachment do ministro do Supremo Alexandre de Moraes e verificação e respostas para os códigos-fontes, buscando um cenário de “liberdade e democracia”.

Em uma live na página Acorda Maceió, um manifestante trajado com a camisa do Brasil mostra como está o movimento neste dia 15, feriado da Proclamação da República. “A turma toda está aqui já, veio cedo. Tenda da oração, tenda do clamor pelo nosso país. Muitos viraram a noite para protestar, a maioria das pessoas virada para o Quartel. Chega para cá, que hoje é 15 de novembro, data importante para o nosso país”.

No entorno do canteiro central, o manifestante ainda mostra muitas pessoas vestidas de verde e amarelo, segurando faixas e bandeiras.

Os apoiadores do atual presidente começaram o protesto no dia 31 de outubro, um dia depois do resultado das urnas. Inicialmente, o grupo fechou a principal via da capital alagoana, alternando entre os sentidos Centro e parte alta. Após determinação do Comando da Polícia Militar, eles desobstruíram as vias e passaram a ocupar apenas o canteiro da avenida, sem interferir no trânsito.

O grupo afirma que não há previsão para o fim das manifestações no local.

GAZETAWEB \ Jobison Barros

FOTO: Reprodução/Redes sociais