Se as eleições fossem hoje, o prefeito JHC (PL) seria reeleito no 1o turno, com 48,4%, revela o instituto Paraná Pesquisas.

É uma votação acachapante. Alfredo Gaspar de Mendonça teria 18,3%; Rui Palmeira, 8,6%; Davi Davino Filho, 8,3% e; Alexandre Ayres, 6%.

Então, JHC é um líder político invencível? A resposta é não.

Eleição não se ganha na véspera, ainda mais faltando pouco mais de um ano para as convenções.

Nesta semana, a Conferência Municipal da Saúde da capital mostrou uma pilha de críticas sobre a atenção básica:

28% de cobertura dos agentes comunitários e do programa saúde da família;
Atenção primária: 31,06%.
Tudo isso será exposto pelo grupo palaciano e bem antes da campanha eleitoral.

É verdade que existem situações que favorecem o prefeito:

O Paraná Pesquisas diz que a gestão de JHC é considerada ótima por 56,6% dos entrevistados, 15% a rejeitam;
Nunca um prefeito que disputou a reeleição na capital perdeu nas urnas;
Jota escora parte do seu prestígio em eleitores conservadores, os mesmos que elegeram Alfredo Gaspar e Fábio Costa para a Câmara Federal e Cabo Bebeto para a Assembleia Legislativa, os três liderando nas urnas de Maceió.
Mas também é verdade que:

Lula foi mais votado em 43% das urnas de Maceió;
Os Calheiros e Paulo Dantas vão agregar a imagem do candidato palaciano ao desempenho do presidente da República;
Desempenho significa: economia indo bem para mais gente, com dinheiro circulando, ou seja, mais poder de compra ao maceioense.
O Paraná Pesquisas é um retrato do atual momento. E momentos mudam, como também se alteram as opiniões do eleitor.

Kátia Born, Cícero Almeida e Rui Palmeira também eram prefeitos bem avaliados e reeleitos.

Depois da passagem por Maceió, a carreira política dos três implodiu.

Quem diria?

Por Política Alagoana
Fonte – Repórter Nordeste